quarta-feira, 12 de novembro de 2014

As estrias do pensamento regridem em mim
Convexo
Assim refluxo de mim mesmo
A arte em vinho afundado pelo senso
A sensatez e o enevoado calar
Sem mais sentimento
Sem mais paixão
Só a amargura de um fim terrível
Nada mais
Ténue
Paixão
Sorte sem fim que desagua num poço negro
Morte
Solto na solidão
Sem nada

António Botelho

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