sexta-feira, 17 de outubro de 2014

PELA MANHÃ DIFUSA

Pela manhã difusa entre estes campos
Saudades que nas gentes longe trago
É tamanha a poesia sem mais tampos
Nesta terra divina sem afago

Opera sinfonias sem mais grampos
A natureza viva em tanto bago
Ausente de misérias ou sarampos
Assim Dornelas onde me embriago

Vapor da madrugada neste vale
De gotícula de vida que embale
Esta verdade humana em mal e bem

Lendas religiosas entre as gentes
Pra que assim se permitam ser mais crentes
De um lado ao outro a morte não olha a quem

Dornelas – sexta-feira, 17 de outubro de 2014

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