Pela manhã difusa entre
estes campos
Saudades que nas gentes
longe trago
É tamanha a poesia sem mais
tampos
Nesta terra divina sem
afago
Opera sinfonias sem mais
grampos
A natureza viva em tanto
bago
Ausente de misérias ou
sarampos
Assim Dornelas onde me
embriago
Vapor da madrugada neste
vale
De gotícula de vida que
embale
Esta verdade humana em mal e
bem
Lendas religiosas entre as
gentes
Pra que assim se permitam
ser mais crentes
De um lado ao outro a morte
não olha a quem
Dornelas – sexta-feira, 17
de outubro de 2014
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