segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014



TALVEZ POESIA

O lixo cheira o meu nariz bicudo
Nas profundezas desta inspiração…
Revolta-se e retoma-se a canção
Em restos inspirados de um escudo.

Palavreio estas folhas em veludo,
Estudo os batimentos – coração
- Pra dele retirar tinta em ação
Molhando a permanente, escrevo mudo!

O amor é uma gota desta vida
Que esgota a vida sempre facilmente,
Que esgota a vida mas, sendo o nascente,

Socorre a caminhada dividida!
E só nos resta ser sedentos vãos,
Mas bebermos a vida como irmãos…

Dornelas – Domingo, 16 de fevereiro de 2014
António Botelho

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