Surto privado de sufocos duros.
Simetrias perplexas escondidas
Por uma mente de questões fluídas
Em desesperos mortos prematuros.
Os olhos que transporto, são dois furos
Para a entrada de luz sem mais medidas!
Mas nada mais há que ideias perdidas.
Suspiro sentimentos tão obscuros...
Sinto que a vida é só o sonho raso,
Que o respirar é um bafo em atraso
E que os sentidos são restos de tudo!
E não me resta mais nada que a vida;
Âncora numa margem retraída,
Clave de sonhos deste ser tão mudo!
Suíça - 11:53h - Segunda-feira, 18 de Julho de 2011
António Botelho
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