terça-feira, 4 de outubro de 2011

SURTO PRIVADO



Surto privado de sufocos duros.
Simetrias perplexas escondidas
Por uma mente de questões fluídas
Em desesperos mortos prematuros.

Os olhos que transporto, são dois furos
Para a entrada de luz sem mais medidas!
Mas nada mais há que ideias perdidas.
Suspiro sentimentos tão obscuros...

Sinto que a vida é só o sonho raso,
Que o respirar é um bafo em atraso
E que os sentidos são restos de tudo!

E não me resta mais nada que a vida;
Âncora numa margem retraída,
Clave de sonhos deste ser tão mudo!

Suíça - 11:53h - Segunda-feira, 18 de Julho de 2011
António Botelho

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